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Mostrando postagens de outubro, 2013

Doçura

Apaixono-me por coisas simples e uma delas é rapadura. Gosto de um farelinho se desfazendo na boca, adoçando a vida da melhor forma possível. Como viajo por muitas cidades do interior de Minas Gerais sempre esbarro com uma produção, mesmo que tímida, desse ouro.   Outro dia, na cidade de Crucilândia, conheci o Engenho Irmãos Souza, que fica no distrito de Machados. A prosa foi com o produtor Norivaldo Vicente de Souza, que está à frente do ofício que aprendeu com seu avô. Por lá, o processo é bem sustentável, já que as tachas tem as chamas alimentadas pelo fogo do bagaço da própria cana, sem consumo de lenha.   Mas, o que mais me encantou nesse lugar foram as placas que nos recebem e despedem, logo na entrada do engenho. São carinhos assim que, junto com o doce da rapadura, fazem a vida da gente mais feliz.   P.S.: Enquanto escrevia esse aqui, a vitrola tocava Gonzaguinha. Simples e apaixonante...

A gente não quer só comida

A capital mineira está, cada vez mais, cheia de novidades gastronômicas. E não queremos apenas comer bem, mas também ser bem atendidos. E eis que surge o problema. Não adianta montar uma casa linda, decoração fofa, cardápio de babar, boa carta de bebidas, ter um chef bacana, se o atendimento impede que você tenha acesso a isso tudo.   Recentemente fui visitar um restaurante da cidade e, assim que entrei, antes mesmo de me sentar, já me avisaram que a cozinha estava fechando e perguntaram se queria pedir algo para comer. Em primeiro lugar, se estava em um restaurante é claro que ia pedir algo para comer, mesmo que fosse um petisco. Segundo, como escolher se não tinha visto o cardápio ainda.   Enfim, escolhi uma mesa e aguardei o garçom voltar. Quando o sujeito aparece, sem falar nem um ‘boa noite’, ele me pergunta se eu participava de alguma promoção, que a casa naquele dia não estava aceitando. Depois dessa, levantei e não quis mais ficar ali.   Não vou citar o nome do lug